sábado, 31 de janeiro de 2009

A rua que tem o nome do movimento revolucionário!




A Revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto.


As causas
No dia 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, registou-se um levantamento militar contra as cedências do Governo (e da Coroa) ao Ultimatum inglês por causa do Mapa Cor-de-Rosa, que pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique. As figuras cimeiras da "Revolta do Porto" foram o capitão Leitão, o alferes Malheiro, o tenente Coelho, o dr. Alves da Veiga, o actor Verdial e Santos Cardoso, além de vultos eminentes da cultura como João Chagas, Aurélio da Paz dos Reis, Sampaio Bruno, Basílio Teles, entre outros.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Mona Lisa na actualidade!!!


Para o 5º A!!! Concurso...







Regulamento
Concurso Uma Aventura... Literária 2009
O Concurso Uma Aventura... Literária 2009 tem cinco modalidades: Texto Original, Crítica, Desenho, Teatro e Olimpíadas da História.
Modalidade Texto Original: Um texto original, imaginado pelo concorrente, com personagens originais. Tema livre. (Uma ou duas páginas dactilografadas ou manuscritas.)
Modalidade Crítica: Crítica a qualquer dos livros seleccionados para o concurso. (Uma página dactilografada ou manuscrita.)
Modalidade Desenho: Um desenho que ilustre um momento de qualquer dos livros a concurso – desenhos a preto e branco em papel A4. (Os concorrentes não devem imitar os desenhos dos livros.)
Modalidade Teatro: Adaptação teatral de um episódio à escolha dos livros a concurso.
Modalidade de Olimpíadas de História: Resumo, ilustrado com um desenho ou colagens, de um texto seleccionado num dos livros a concurso. Máximo 3 páginas.
Os trabalhos podem ser individuais ou de grupo. Devem vir identificados com o nome do(s) concorrente(s), morada, telefone, idade, ano que frequenta(m), nome e morada da escola e nome do(s) professor(es) coordenador(es). O fornecimento destes dados deve ser feito através do preenchimento de uma ficha fornecida pela Editorial Caminho. Esta ficha estará disponível no site: http://www.uma-aventura.pt e será enviada a quem a solicitar.
O Júri será constituído por uma equipa da Editorial Caminho.
Os trabalhos concorrentes não serão devolvidos.
Prémios de Crítica, Texto Original e Desenho
Os trabalhos serão divididos por quatro graus de ensino: 1.º Ciclo; 2.º Ciclo; 3.º Ciclo; Ensino Secundário. No 1.º Ciclo haverá três prémios para os alunos do 1.º e 2.º ano e três para os alunos do 3º e 4º ano. Os trabalhos premiados (três por cada grau de ensino e por cada modalidade) serão publicados com o nome e com a fotografia dos autores, bem como o nome da escola que frequentam, num livro da colecção Uma Aventura.
A cada trabalho premiado corresponderá ainda um cheque-livro da Editorial Caminho (1º Prémio – 50 euros, 2º Prémio – 37 euros e 3º Prémio – 25 euros).
Os professores responsáveis por estes trabalhos premiados recebem igualmente, por trabalho, um cheque-livro da Editorial Caminho no valor de 25 euros.
Prémios de Teatro
Nesta modalidade não há distinção por graus de ensino e são premiadas as cinco melhores adaptações teatrais com 2 tipos de prémios:
Um cheque-livro no valor de 50 euros para os autores do texto e a publicação do trabalho no site http://www.uma-aventura.pt/ com o nome e fotografia dos autores, bem como o nome da escola que frequentam.
Convite para que os autores do texto ou colegas da mesma escola representem a peça numa festa a realizar no Teatro Aberto, em Lisboa, onde serão atribuídos troféus aos melhores actores principais feminino e masculino, aos melhores actores secundários feminino e masculino, ao melhor guarda roupa e ao melhor cenário.
Os professores responsáveis por estes trabalhos premiados recebem igualmente, por trabalho, um cheque-livro da Editorial Caminho no valor de 25 euros.
Prémios de Olimpíadas de História
Nesta modalidade, além de cheques-livros, os premiados recebem medalhas de bronze, medalha de prata, medalha de ouro (por bronze, prata ou ouro entenda-se a cor da medalha)
Os trabalhos podem ser individuais ou de grupo. Devem vir identificados com os dados da escola, professor(es) e do(s) concorrente(s)
Os professores responsáveis por estes trabalhos premiados recebem igualmente, por trabalho, um cheque-livro da Editorial Caminho no valor de 25 euros.
Menções Honrosas
Os concorrentes distinguidos com Menções Honrosas recebem um livro oferecido pela Caminho (um por trabalho) e um Diploma de Menção Honrosa.
Prémios de Participação
Todos os concorrentes recebem um Diploma de Participação e um autocolante.
Todos os professores responsáveis pelos trabalhos apresentados a concurso recebem um Diploma de Coordenação Pedagógica.
Todas as escolas que participem recebem um cheque-livro da Editorial Caminho no valor de 15 euros.
Prazos e Contactos
Os trabalhos devem ser enviados, pelo correio, até ao dia 15 de Fevereiro de 2009 (Data dos CTT) para: Concurso Uma Aventura... Literária 2009 Editorial Caminho Rua Cidade de Córdova, n.º 2 2610-038 Alfragide
A lista de premiados será publicada na comunicação social e no site http://www.uma-aventura.pt/ na primeira semana de Maio.
Para mais informações contactar, em dias úteis das 10.00h às 13.00 h e das 14.00h às 18.00h, através dos telefones: 214272287 e 214272200, telefax: 214272201, e-mail: fantastico@caminho.leya.com ou pelo correio para: Editorial Caminho – Rua Cidade de Córdova, n.º 2 – 2610-038 Alfragide.
Livros a Concurso
Modalidade de Crítica e Desenho
Todos os livros da colecção Uma Aventura; Todos os livros da colecção Viagens no Tempo; A Lenda das Sete Cidades; Os Primos e a Fada Atarantada; A Gata Gatilde; Três Fábulas.
Modalidade Teatro
Três Fábulas; Portugal – História e Lendas; Os Primos e a Bruxa Cartuxa.
Modalidade Olimpíadas da História
História de Portugal – Portugal Encoberto e Restaurado (7.º Vol.); História de Portugal – Portugal no Século das Luzes (8.º Vol.)
Informa-te e participa!
http://www.uma-aventura.pt/ e http://www.editorial-caminho.pt/
CAMINHOO prazer de ter bons livros para ler!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Santuário do Bom Jesus de Matosinhos - Brasil



Em Congonhas do Campo, em Minas Gerais, situa-se uma das obras emblemáticas da arte do Brasil português, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. A sua fundação deve-se a Feliciano Mendes, natural do Reino, por motivo da sua cura tida por milagrosa. A autorização canónica para a construção do santuário foi dada em 1757, e parece que antes de 1761 a capela-mor já estava erguida, por acção do mestre pedreiro Francisco Luís Cerqueira. Em termos gerais, o edifício ficou concluído por volta de 1771.
A capela-mor da igreja tem a decoração baseada numa trama de concheados muito planos e finos, deixando grandes espaços em aberto. Já a cobrir o corpo de nave única a pintura mostra arquitecturas truncadas. No corpo há excelentes retábulos de talha rococó, pinturas setecentistas e belíssima estatuária dos mestres de Minas Gerais.

Colónia de Sacramento - Uruguai




A presença dos portugueses na região do Rio da Prata, data do início do século XVI, e foi um activo centro de comércio e contrabando, particularmente, durante a União Ibérica. mais tarde, D. Pedro II determinou ao governador do Rio de Janeiro, Manuel Lobo, que estabelecesse ali uma praça de armas. A expedição largou de São Vicente, a 8 de Dezembro de 1679, e a 28 de Janeiro seguinte fundaram a Colónia do Sacramento, situada quase em frente de Buenos Aires. Na expedição ia o engenheiro capitão António Correia Pinto, que deveria desenhar a fortificação. No ano seguinte os espanhóis atacaram a Colónia, conquistaram-na, e até o engenheiro morreu.
Em 1683 a Colónia foi devolvida a Portugal, seguindo agora como engenheiro, Filipe Lobo. Apesar da instabilidade a povoação foi-se desenvolvendo nas áreas limítrofes, crescendo também dentro da praça, e sendo esta muito reforçada. Sabemos que em 1701 estava aqui o experiente engenheiro Diogo da Silveira Veloso, e que a fortaleza ia resistindo a todas as investidas. Fizeram-se casas de morada, uma nova igreja matriz, casa da Câmara, etc.
Foi durante o governo de António Pedro de Vasconcelos, que durou 27 anos, que a povoação mais prosperou, completando-se uma muralha de mar-a-mar que se juntou à antiga fortificação. À frente da fortaleza construiu-se um revelim com tenalha. O grande portão que ainda subsiste deve ser da empreitada posterior aos estragos infligidos no ano de 1736; data de 1745 .
As várias reformas porque a fortaleza passou podem ser seguidas através da muita cartografia da época que se conserva, sendo claro que, após cada assédio, eram feitas novas obras, não só de restauro, como também de melhoramento e modernização. Não sabemos ao certo quem foi o autor do último grande projecto, mas a hipótese mais provável é que tenha sido José Custódio de Sá e Faria, que aqui esteve e até foi capturado pelas tropas espanholas, que o utilizaram em muitas empreitadas suas na Região do Rio da Prata.

Fortaleza do Príncipe da Beira - Brasil




Em plena selva amazónica, na antiga fronteira do Mato Grosso, e hoje no Estado da Rondônia, nas margens do Rio Guaraporé, fica a construção militar mais importante do Brasil português, o forte do Príncipe da Beira. A primeira pedra foi lançada em 20 de Junho de 1776, e tinha por missão defender a fronteira oeste das forças espanholas dos territórios vizinhos e controlar também todo o tráfico fluvial da região.
A sua fundação foi da responsabilidade do capitão-general Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, e o projecto desenhado pelo engenheiro Sambucheti, que o concluíu em 1775. As obras arrastaram-se entre 1776 e 1783, e foram concluídas pelo engenheiro Ricardo Franco de Almeida Serra.

Sete maravilhas de Portugal!!!


Mosteiro de Alcobaça ;Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa; Palácio da Pena em Sintra ;Mosteiro da Batalha; Castelo de Óbidos ;Torre de Belém ;Castelo de Guimarães.

As novas sete maravilhas do mundo


Pirâmide de Chichén Itzá no México;Estátua do Cristo Redentor no Brasil ;Grande Muralha da China; Cidade de Machu Picchu no Peru ;Cidade de Petra na Jordânia ;Coliseu de Roma em Itália; Taj Mahal na Índia.

As sete maravilhas do Mundo Antigo!!!





























1 - As Pirâmides do Egipto 2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilónia 3 - O Mausoléu de Helicarnasso (ou o Túmulo de Máusolo em Éfeso) 4 - A Estátua de Zeus, de Fídias 5 - O Templo de Artemisa (ou Diana) 6 - O Colosso de Rodes 7 - O Farol de Alexandria.

Sugestões de leitura...






















Clube de Línguas...







No Clube de Línguas

Já cá estamos nós
vem para esta aventura
para aprender como nós.


Ler um livro é
sonhar, viajar, brincar
para mais tarde recordar!!!

Vem connosco aprender
aventuras vais viver
vem connosco
não te vais arrepender!

Ler é um prazer
Ler é um divertimento
Ler é aprender
Ler é um passatempo!

No Clube de Línguas
Há muito que ler
pesquisar,concorrer,conversar
para muito aprender...

domingo, 11 de janeiro de 2009

Continua a blog@r se és do 5º ano...




RECONHECIMENTO DO REINO

- Papa- chefe supremo da Igreja Católica, tinha muitos poderes e todos os reis e imperadores cristãos lhe deviam obediência. Quando se formava um reino cristão era o Papa que reconhecia a sua independência e confirmava o título de rei.


- D. Afonso Henriques, provando que era um bom rei cristão, construiu e restaurou sés e igrejas e deu propriedades e regalias aos mosteiros. Só em 1179 o Papa Alexandre III reconheceu D. Afonso Henriques como Rei de Portugal.


PORTUGAL NO SÉCULO XIII: O REINO DE PORTUGAL E DO ALGARVE

- D. Sancho I, D. Afonso II e D. Afonso III continuaram a conquistar terras aos mouros. Só em 1249 é que o Algarve é definitivamente conquistado aos mouros, por isso D. Afonso III passa a ser intitulado REI DE PORTUGAL E DO ALGARVE.
- Algumas terras continuaram a ser disputadas por estes dois reinos peninsulares. Só no reinado de D. Dinis, em 1297, no Tratado de Alcanizes, ficaram definidos os limites territoriais de Portugal.





5º ANO...é para estudar!




A CONQUISTA DA LINHA DO TEJO

- A Reconquista portuguesa é lenta, com ocupações e percas.
- Depois do acordo de paz com o rei de Leão, em 1143, D. Afonso Henriques instalou-se com a sua corte em Coimbra. Em 1145, D. Afonso Henriques conquistou Leiria. A partir daqui os cavaleiros vão tentar conquistar Santarém e Lisboa (poderosas cidades mouras que formavam a linha do Tejo).
- Os rios eram as fronteiras naturais dos territórios (para Mouros e Cristãos), devido à travessia dos rios ser difícil e perigosa.
- Construíam-se castelos em pontos estratégicos, nas zonas onde os ataques eram frequentes.
- Em 1147 D. Afonso Henriques conquistou Santarém (tomando a cidade de assalto) e Lisboa. Na conquista de Lisboa foram auxiliados por uma poderosa armada de cruzados, vindos do Norte da Europa. A cidade foi cercada por D. Afonso Henriques e o seu exército, por terra e por rio. Ao fim de 4 meses os mouros foram vencidos pela fome e entregaram Lisboa aos Cristãos.
- De 1147 a 1148 os portugueses conquistaram mais terras para Sul, ocupando grande parte do Alentejo. Pouco depois, os mouros receberam reforços militares do Norte de África e recuperaram as terras.
- Em 1185 morreu D. Afonso Henriques.
- A Reconquista Cristã implicou a participação de quase toda a população portuguesa (o rei, ao senhores nobres, os monges guerreiros e o povo) .

Para as turmas A,B,C do 5º ano




A Formação do Reino de Portugal



Período da reconquista cristã

Os reis cristãos tinham dificuldade em vencer os muçulmanos e pediam auxílio aos outros reinos cristãos da Europa. D. Afonso VI (rei de Leão e Castela) fez com que chegassem muitos cruzados (cavaleiros cristãos) para lutar contra os mouros.

D. Raimundo e D. Henrique de Borgonha (dois nobres cruzados franceses) destacaram-se nas lutas e casaram com as filhas de D. Afonso VI. D. Raimundo casou com D. Urraca e foi-lhe dado o Condado da Galiza. D. Henrique casou com D. Teresa e foi-lhe dado o Condado Portucalense.

D. Henrique estava dependente de D. Afonso VI (rei de Leão) e tinha de lhe prestar obediência, lealdade e auxílio militar.

Em 1112 D. Henrique morreu e D. Teresa ficou a governar o Condado Portucalense, porque seu filho, Afonso Henriques, ainda não tinha 4 anos.

Em 1125 Afonso Henriques (com 14 anos) armou-se a si próprio cavaleiro e revoltou-se contra sua mãe (que tinha uma ligação amorosa com o conde galego Fernão Peres de Trava).


Em 1128, D. Afonso Henriques instalou-se com a sua corte no castelo de Guimarães.
Em 24 de Julho de 1128 travou-se a Batalha de S. Mamede (perto de Guimarães), entre os partidários de D. Afonso Henriques e D. Teresa. D. Afonso Henriques venceu e com 17 anos passou a governar o Condado Portucalense e decidiu:
- aumentar os territórios para sul, conquistando-os aos mouros;
- conseguir a independência do seu Condado, travando várias guerras.


Em 5 de Outubro de 1143 fez-se um acordo de paz – O Tratado de Zamora – em que D. Afonso VII (primo de D. Afonso Henriques) concede a independência do Condado Portucalense. Este passa a chamar-se REINO DE PORTUGAL e o 1º Rei é D. Afonso Henriques.

REI –era a autoridade máxima do Reino. Governava, fazia as leis, aplicava a justiça, administrava o Reino, chefiava os exércitos. Decidia a paz e a guerra. A monarquia portuguesa era hereditária – sucedia no Reino o filho mais velho (príncipe herdeiro).

6ºE...é para estudar!




O PAÍS TRANSFORMA-SE NA 2ª METADE DO SÉCULO XIX

A Cozinha Citadina Oitocentista

"A partir da segunda metade do século XIX, com o incremento dos transportes, aumenta a qualidade e frescura dos alimentos nas cidades, permitindo o acesso a uma maior variedade de produtos.
Aparecem novos processos e embalagem, engarrafamento e enlatados a partir de 1850, permitindo a conservação e aquisição de outros alimentos, mas apenas para uma classe média e alta.
Eis alguns dos produtos que mudaram o aspecto e o gosto dos pratos nas mesas da classe média:
Farinha com fermento
Fermento
Gelatina (que permitia criar com pouco tempo e dinheiro sobremesas semelhantes às dos ricos)
Leite condensado e leite em pó
Margarina
Sopas de pacote, vegetais desidratados
Pickles e molhos engarrafados e postos em frascos de vidro de boca larga.
A dispensa e os armários de uma cozinha duma família citadina, cerca de 1890, estava tão cheia de pacotes, latas e frascos como a de uma dona de casa de hoje em dia. Com a ajuda de molhos engarrafados, vegetais enlatados, frutas e essências, a cozinheira podia escolher entre os mais diferentes sabores, tal como um talentoso chefe da cozinha actual."
Adaptado de: Food and Cooking in 19th century Britain History and Recips,Maggie Black; English Heritage; 1985.

6ºE...aproveitem os resumos e apliquem-se...




O PAÍS TRANSFORMA-SE NA 2ª METADE DO SÉCULO XIX

"Encurtar Distâncias"
Havia-se concluído recentemente a linha-férrea de Lisboa ao Porto. Foi esse um acontecimento que alvoroçou de júbilo o nosso pequeno País, onde as jornadas eram longas, perigosas, medonhas. Os salteadores infestavam os caminhos, povoavam as montanhas. As pessoas que viajavam em diligências - veículos puxados a cavalos ou mulas e que só por antífrase podiam chamar-se diligências - procediam a disposições testamentárias antes de sair para alguma parte. O mar era-nos muito mais conhecido, a nós, povo originariamente marítimo, do que a terra. (...)
Não obstante uma certa hesitação que experimentamos ordinariamente em face do desconhecido, a rápida passagem dessa longa fila de carruagens, que mais parecia uma cidade inteira que por encantamento se deslocava todos os dias, era saudada em todas as povoações colaterais com um orgulhoso grito de entusiasmo e as pessoas mais abastadas das povoações próximas invadiam alegremente os vagões, partindo unicamente para uma excursão de prazer ou para visitar um velho parente, que não tinham visto nunca, ou só tinham visto uma vez em toda a vida. (...)
As sensações dos viajantes eram tantas, tão novas, tão diversas que relembrá-las todas seria impossível. A dança fantástica das árvores a aparição e desaparição instantânea das povoações, a festa dos camponeses, a surpresa do grande espaço de terreno que se vencia num pequeno espaço de tempo, as comoções da chegada, a alegria de abraçar os parentes e os amigos distantes, a visita a monumentos desconhecidos, depois o regresso, a explicação da viagem, a história minudenciosa de todos os episódios... tudo isto exaltava por tal modo a imaginação e atiçava a curiosidade, que facilmente suplantava os receios do primeiro momento e fazia com que as pessoas que chegavam zombassem da medrosa superstição das que tinham ficado."
Adaptado de PIMENTEL, Alberto – O Porto por fora e por dentro.

Para o 6º E...2ª metade do século XIX

( Fontes Pereira de Melo)


O PAÍS TRANSFORMA-SE NA 2ª METADE DO SÉCULO XIX


Nesta unidade aprendeste o seguinte:

Portugal na 1ª metade do século XIX estava:
§ Destruído – devido às invasões francesas e guerra civil;
§ Empobrecido – devido aos gastos com a guerra civil e perda dos lucros do Brasil;
§ Atrasado – não tinham sido introduzidos os inventos técnicos registados noutros países.

Em 1851, um governo chamado Regeneração tentou desenvolver o país.

Comunicações:
Reorganização dos Correios (aparecem os selos adesivos e os marcos postais);
Surge o telégrafo e o telefone.

Transportes:
Construção de uma rede de estradas macadamizadas, por onde circulava a mala-posta;
O Comboio – 1856 – Inauguração do 1º tropo de caminho de ferro, que levou à construção de pontes, túneis, estações…
Barcos a vapor, sobretudo ingleses. Tornou-se necessário construir portos e faróis.



A modernização das vias de comunicação e dos meios de transporte permitiu:
Maior mobilidade da população;
Desenvolvimento das actividades económicas (agricultura, indústria e comércio);
Facilitou a troca de ideias e informação.

Para o governo planificar e orientar a sua actuação realizou:
O Recenseamento, para saber quantas pessoas tinha o nosso país e as suas condições de vida (as antigas contagens, numeramentos, apenas permitiam conhecer um número aproximado de habitantes).

Mudanças no Ensino:
Abriram-se escolas primárias (1º livro: Cartilha Maternal);
Formaram-se professores;
Nas principais cidades foram criados liceus;
Foram criadas escolas técnicas;
Criaram-se novos cursos universitários.

Contudo, nem todos frequentavam a escola, principalmente no campo.





AMIZADE...


"Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas, dando-lhes sempre algum significado."

O que é a neve, afinal???


Neve é um fenómeno meteorológico que consiste na queda leve, moderada ou forte de cristais de gelo. É possível usar o termo nevão (mais comum em Portugal), para uma tempestade de neve, ou nevisco, para uma precipitação de neve rarefeita, dependendo de sua intensidade. A queda de neve costuma ser denominada como nevada.
Cada cristal de gelo é uma precipitação de uma forma cristalina de água congelada. Acontece com freqüência nas regiões de clima frio e temperado do planeta Terra.

Neve em Airães!!!


Foi um espectáculo maravilhoso ...no dia 9 de Janeiro , um nevão caiu em Airães!!!A maioria dos alunos nunca tinha visto neve e foi o delírio.Estava a leccionar a turma E do 6º ano,quando isto aconteceu e foi impossível continuar com a aula tal era a ansiedade dos alunos (a Rita estava radiante...e os outros ,mas ela não parava de saltar na cadeira,ah!ah!ah!).O pior foi regressar a casa!

sábado, 3 de janeiro de 2009

"Conta-me como foi..."




A excelente série portuguesa "Conta-me como foi",recomeça amanhã ( domingo),como sempre na RTP1,após o Telejornal.






NÃO PERCAS...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

As sete maravilhas estão de volta...





Vai começar mais um concurso na Internet para eleger os mais belos monumentos, MAS DE ORIGEM PORTUGUESA.Depois de no ano passado terem sido escolhidas as novas sete maravilhas do mundo e as sete maravilhas de Portugal, chegou a hora de escolher os monumentos espalhados pelo planeta que têm autoria portuguesa.


Vota em http://www.7maravilhas.sapo.pt/