segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

RTP1-Domingo é para ver!!!







"Conta-me como foi" é uma série de ficção adaptada da série espanhola “Cuentame como pasó”. A ficção acompanha o quotidiano de uma família de classe média, os Lopes, que habitam um andar de um bairro social na Lisboa do final dos anos 60. António, o pai, Margarida, a mãe, Hermínia, a avó, Toni, Isabel e Carlos, os filhos, vivem com dificuldades financeiras, que ainda assim permitem a aventura de comprar uma televisão. Um”novo elemento da família” que vai ocupar lugar de destaque na casa dos Lopes.É a voz adulta de Carlos, o filho mais novo, com 8 anos em 1968, que narra “Conta-me como foi”. É através do seu olhar de criança, que nos é contada a história da família e também de factos sociais, económicos, políticos, episódios da História do país e do mundo.Recorrendo a arquivos e reconstituições de conteúdos da rádio e da televisão, companheiros sempre presentes na sala e na vida dos Lopes, a narrativa de Carlos torna-se mais viva e mais autêntica. Apresentam-se na história a evolução da moda, da roupa aos cabelos, as inovações tecnológicas, novos produtos, publicações periódicas, carros e motas... as coisas de um tempo em que telemóveis com máquina fotográfica não seriam mais do que simples alucinação futurista e em que os jovens pensavam no Festival da Canção em vez de em coloridas séries juvenis."Conta-me como foi" retrata, acima de tudo, o modo de viver e pensar de uma sociedade ainda fechada sobre si, os papéis e as ambições sociais de homem e mulher, de jovens e idosos, os tabus de uma época e a gradual e desconfiada abertura a novas mentalidades."Conta-me como foi" tem o objectivo de retratar, em forma de ficção, a vida e o país desde 1968.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O país transforma-se...



Indústria:
- No século XIX a indústria passou a utilizar máquinas.
- Mas a grande "revolução" na indústria deu-se com a máquina a vapor.
- Em Portugal a primeira foi usada em 1835.

- A introdução das máquinas na indústria permitiu:
· produzir em maior quantidade
· produzir mais rapidamente
· produzir em série
· utilizar a divisão de tarefas
- Zonas mais industrializadas: Porto/ Guimarães (têxteis e confecções) e Lisboa/Setúbal (química e metalurgia).
- Nasce o operariado ( homens, mulheres e crianças que trabalhavam nas fábricas em muito más condições).

O país transforma-se na 2ª metade do séc. XIX




Portugal na 1ª metade do século XIX estava:
§ Destruído – devido às invasões francesas e guerra civil;
§ Empobrecido – devido aos gastos com a guerra civil e perda dos lucros do Brasil;
§ Atrasado – não tinham sido introduzidos os inventos técnicos registados noutros países.

Em 1851, um governo chamado Regeneração tentou desenvolver o país.




Agricultura:




o Novos proprietários:
- Vendeu-se, principalmente a burgueses, parte das propriedades da Coroa e das ordens religiosas que tinham sido, entretanto, extintas;
- Acabou-se com o direito de morgadio (o direito que o filho mais velho tinha de herdar a totalidade dos bens paternos), passando as propriedades a ser divididas por todos os filhos;
- Dividiram-se muitos baldios (terrenos incultos que podiam ser utilizados por toda a comunidade para pasto do gado) em parcelas entregues aos camponeses, que os desbravaram e cultivaram.

o Novas técnicas:
- Alternância de culturas, para evitar que as terras tivessem de ficar em pousio; período em que não se semeava para que ela ficasse a descansar;
- Introduziram-se os adubos químicos e a selecção de sementes;
- Iniciou-se a mecanização da agricultura com a introdução das primeiras máquinas agrícolas ( ex: ceifeira e debulhadora).




o Culturas:
- introdução de novas culturas, como: o arroz e a batata;
- expansão da cultura da cortiça;
- aumento da produção de vinho e azeite.

domingo, 3 de janeiro de 2010