quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Boas Festas!!!


Desejo que a magia do Natal se prolongue por todo o ano de 2008...

3 comentários:

Anônimo disse...

Ana Pinto 6ºA Nº4 21/12/2007
Também espero que sim porque o ano 2007 não foi lá muito bom. Enfim não estou aqui para falar de coisas más, mas, para lhe dizer que o seu site é bué fixe. Adorava estar na net mais vezes para ver e descobrir novas coisas no seu site. Bom Natal e Bom ano 2008 para si. Beijinhos fofos.

Anônimo disse...

Ana Pinto 6ºA Nº4
Professora encontrei as respostas a todas estas peguntas e achei interessante para o seu blog.
Ora veja......

A Verdadeira História do Pai Natal

Segundo os relatos históricos, São Nicolau, também conhecido por Santa Claus, nome que deriva de Santus Nicolaus, terá sido Bispo de Mira, em Dembre, na actual Turquia. Nasceu em Lycia, no sudoeste da Ásia Menor, entre o século III e IV. Os relatos apontam os anos 270 (século III) ou 350 (século IV).
A disparidade de datas é frequente quando falamos de relatos muito antigos referentes a pessoas célebres na sua época. Nicolau fez viagens para o Egipto e Palestina onde se formou bispo.
A data da sua morte também não é certa. Há relatos que apontam a sua morte para o ano 342 o que torna impossível o seu nascimento em 350. Nessa altura era um homem muito respeitado em todo o mundo cristão. Foi sepultado durante o século VI num santuário e no local surgiu uma nascente de água. Já no século XI, em 1087, os restos mortais e relíquias de Nicolau foram transladados para Bari na Itália e então passou a ser conhecido como São Nicolau de Bari. Rapidamente o local se transformou num centro de peregrinação e a ele se associaram muitos milagres relacionados com a oferta de presentes. A sua popularidade aumentou e o santo viu-se transformado em símbolo, estando directamente relacionado com o nascimento de Jesus Cristo, já que os princípios de dar sem pedir em troca são também máximas de cristo.
Ficou também como um dos santos mais populares da história da cristandade, sendo o protector não só dos mais pequenos. Também marinheiros, escravos, pobres e presos se dizem protegidos pelo santo, isto porque São Nicolau esteve preso no reinado de Diocleciano, durante a perseguição aos cristãos, ficando encarcerado por muito tempo. Mas mais tarde Constantino, O Grande ordenou a libertação de vários presos religiosos entre os quais se encontrava Nicolau.
A sua fama vem-lhe da sua generosidade com os mais desfavorecidos, em particular crianças que protegia com toda a dedicação. As lendas e histórias que se associam à vida deste homem são muitas, mas todas se prendem com a sua bondade e protecção dos mais desprotegidos. Assim, há uma lenda que diz que Nicolau ressuscitou três crianças, convertendo-as em fiéis dedicados e seguidores. Outra ainda refere que o pai de Nicolau era senhor de grande fortuna, que lhe deixou em herança, na altura da sua morte. Assim o santo pode continuar a ajudar as pessoas. Conta a lenda que Nicolau ajudou uma família sua vizinha que vivia tempos de necessidade. Quando uma das filhas resolveu casar, o seu pai sem dinheiro chorava o dia inteiro pois não tinha meios para dar um casamento digno à sua filha. Assim São Nicolau encheu uma bolsa de moedas de ouro e, de noite, sem ser visto, depositou-a na janela do vizinho.
A jovem casou com um belo dote e ficaram todos felizes. Um pouco mais tarde a história repetiu-se a com a segunda filha do vizinho. Mas, desconfiado, o vizinho de Nicolau, quando se preparava para
casar a terceira filha, escondeu-se durante a noite, próximo da dita janela e descobriu o seu protector. Espalhou-se a notícia aos pobres e crianças.
Mas esta lenda apresenta outra versão que diz que São Nicolau salvou três jovens da prostituição, filhas de um homem pobre. Encheu uma bolsa de ouro e atirou-a pela janela da casa vizinha, acabando com os problemas económicos da família e dando a cada jovem a possibilidade de casar dignamente, com um dote apropriado.Assim, com o passar dos anos e com as ajudas que dava a todos os que o rodeavam, principalmente crianças sem protecção e abandonadas, São Nicolau ficou para a história como um homem bom e generoso. Nuns locais dizia-se que se deslocava num trenó puxado por oito renas, noutros a figura do velhinho de longas barbas brancas aparecia num burrinho, trazendo um saco cheio de presentes. Mais tarde a lenda e as palavras do povo acreditavam que este santo homem descia pelas chaminés das casas, de noite, para deixar os seus presentes, nas meias e sapatinhos das crianças (principalmente na Suécia e Nortuega). A sua figura viveu até aos nossos dias, por diversas razões, como o Pai Natal, símbolo de dádiva, amor e fraternidade, que também caracteriza o Natal Cristão.

Salome Joanaz

História do “Pai Natal”

Lendário distribuidor de prendas do Natal, um homem gorducho e bonacheirão de farta barba branca trajado de um fato vermelho com orlas brancas, e conduzindo pelo espaço um trenó puxado por oito renas carregado de brinquedos. O Pai Natal (também chamado St Nicholas, St Nick ou Santa Claus), assim reza a história, visita todas as casas na noite de Natal descendo pela chaminé para deixar presentes na árvore, peúgas ou sapatos de todas as crianças bem comportadas. Embora esta imagem que nos é familiar do Pai Natal tenha sido introduzida nos Estados Unidos a partir da Holanda no século XVII, e em Inglaterra a partir da Alemanha no meio do século XIX, as suas raízes remontam ao antigo folclore Europeu e influenciaram as celebrações do Natal no mundo inteiro. St Nicholas foi um bispo da Ásia Menor do século IV referenciado precocemente quanto às lendas de Natal por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e oferecer generosas prendas aos mais pobres. Embora muitas das “histórias” de Nicholas sejam de autenticidade duvidosa (como entregar um
saco de ouro deixando-o cair pela chaminé) o que é certo é que a lenda correu a Europa dando-lhe um papel de tradicional “ dador” de prendas.O dia de St Nicholas, em que se recebiam as prendas, era originalmente celebrado a 6 de Dezembro mas, depois da Reforma, os protestantes Germânicos deram especial ênfase ao Christkindl (Menino Jesus) como sendo o “dador de prendas” no dia da Sua própria festa a 25 de Dezembro. Quando a tradição de Nicholas prevaleceu ficou colada ao próprio Natal. (Em 1969 por a vida do Santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de St Nicholas fosse retirada do calendário oficial Católico Romano.)
Outros “dadores de prendas” de Natal no folclore Europeu como o Père Nöel em França, Julenisse na Escandinávia, Father Christmas em Inglaterra e o nosso Pai Natal estão tenuamente relacionados com St Nicholas.
Todos os anos na época do Natal em muitos lugares do mundo, anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de Pai Natal documentam a lenda moderna de Santa Claus (Pai Natal). Crianças de todo o mundo escrevem cartas ao Pai Natal e na noite de Natal, algumas, deixam-lhe comida e bebida para uma rápida merenda a quando da sua passagem.
Apesar do prazer nostálgico com que muitos adultos vêem o acreditar das crianças no Pai Natal, a ideia do santo “dador de prendas” tem actualmente alguns detractores. A maioria das pessoas vê o Pai Natal como uma maneira meramente disfarçada do espírito de dar, e aceita a inevitável descoberta das crianças sobre o misticismo do Pai Natal como um ritual de passagem para o mundo adulto. Outros argumentam que a história do Pai Natal colide com o verdadeiro significado do Natal promovendo meramente a ganância e o “comercialismo”. Para reconciliar a história do Pai Natal com o significado religioso do Natal, alguns Cristãos recordam-nos que as características modernas derivam de lendas de um antigo santo cuja vida foi um símbolo de amor, carinho e generosidade.

O nascimento de Jesus

Maria e José viviam felizes, à espera da criança que ia nascer.
Alguns meses depois, o imperador romano Augusto, que governava todo o país, fez uma nova lei para recensear (contar) a população: todos tinham de se ir registar na cidade onde tinham nascido, para depois poderem ser cobrados impostos.
A família de José viera de Belém, por isso eles tinham de voltar para lá.
Começou a longa viagem com Maria, que já estava quase na altura de dar à luz.
Carregaram algumas coisas num burro, e partiram, com Maria montada no
animal.
Já era muito tarde quando chegaram a Belém, e Maria estava muito cansada. A cidade estava cheia de gente e de barulho, por causa de todos os que tinham vindo registar-se.
José tentou encontrar um quarto nas várias estalagens, mas já nenhuma tinha lugar.
Continuaram a percorrer as ruas à procura de um lugar onde dormir, José puxando o burro pela arreata e Maria montada nele.
Bateram à porta da última estalagem da terra, mas também aí já não havia lugar. Havia um estábulo perto, que estava limpo e era abrigado.
José levou-os até lá. Ajudou Maria a descer do burrinho e fez uma cama com palha, que cobriu com uma manta, para todos descansarem.
À meia noite, o filho de Maria nasceu.
Maria embrulhou-o num pano e José encheu uma manjedoura com palha limpa e fofa e nela deitaram o bebé.
Chamaram-lhe Jesus, tal como dissera o anjo.

Os três Reis Magos

Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido.
Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.
Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém.
Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.
Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?
Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.
Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.
Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.
À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.
De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.
José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egipto, onde estariam em
segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.
Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono.
Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.
As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais.
Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas.
Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.
Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar.

São Nicolau

S. Nicolau foi um bondoso bispo que nasceu em 280 d.C. na Turquia. Morreu com a idade de 41 anos. e seu corpo encontra-se em Itália (Bári).Existem algumas histórias a seu respeito em que se realça a sua generosidade. Uma delas conta que S. Nicolau costumava oferecer presentes aos pobres e conta-se também que salvava marinheiros vítimas de tempestades. Livrou muita gente da fome e teve pelas crianças um carinho muito especial, que o levou a fundar um orfanato. Por tudo isso S. Nicolau passou a ser considerado, o santo padroeiro das crianças e dos marinheiros.Chegou a estar preso pelos romanos, sendo libertado pelo imperador Constantino que se convertera ao Cristianismo. Foi protector de marinheiros ladrões e mendigos.É a Holanda o país que mais o festeja, pois diz-se que foram barcos holandeses que trouxeram as primeiras notícias dele para o norte da Europa.Quando a sua fama chegou aos Estados Unidos, ficou com o nome Santa Claus. Nesta altura era muito popular.As crianças pediam-lhe presentes com antecedência, para que no Natal os pudessem ter. Passou então a ser representado por um homem gorducho, bonacheirão, bem disposto e generoso. Actualmente, o Pai Natal, mais do que uma figura que representa a generosidade e a caridade, transformou-se num símbolo de consumismo.

Lenda da Árvore de Natal

Quando o Menino Jesus nasceu, todas as pessoas e animais e até as
árvores sentiram uma imensa alegria.
Do lado de fora do estábulo onde o Menino dormia, estavam três árvores: uma palmeira, uma oliveira,e um pequeno pinheirinho.
Todos os dias as pessoas passavam e deixavam presentes ao Menino.
- Nós também Lhe deviamos dar prendas! - disseram as árvores.
- Eu vou dar-lhe a minha folha mais larga - disse a palmeira - quando vier o tempo do calor ele pode abanar-se com ela e sentir-se mais fresco.
Então disse a oliveira :
- E eu vou dar-lhe óleo.Perfumados óleos poderão ser feitos a partir do
meu sangue.
- Mas que lhe poderei dar eu?
- Perguntou ansioso o pequeno pinheiro.
- Tu? Os teus ramos são agudos e picam - disseram as outras duas árvores .-Tu não tens nada para lhe dar !
O pequeno pinheiro estava triste.Pensou muito,muito,em qualquer coisa
que pudesse oferecer ao Menino que dormia,qualquer coisa de que o
Menino pudesse gostar.
Mas não tinha nada para lhe dar.
Então um anjo, que tinha ouvido a conversa toda , sentiu pena da arvorezinha que não tinha nada para dar ao Menino.
As estrelas estavam a brilhar no céu .Então o anjo, muito de mansinho, trouxe-as uma a uma cá para baixo, desde a mais pequeina à mais brilhante e colocou - as nos ramos pontiabgudos do pinheiro. Dentro do estábulo, o Menino acordou . E olhou para as três árvores do lago de lá da gruta , contra a escuridão do céu.De repente as folhas escuras do pinheiro brilharam, resplandecentes, porque nelas as estrelas descansavam como se fossem elas.
Que lindo estava o pequeno pinheiro, que não tinha nada a oferecer ao
Menino...
E o Menino Jesus levantou as mãozinhas, tal como fazem os bebés, e sorriu para as estrelas e para aquela árvore que lhe iluminara a escuridão da noite.
E desde então o pinheiro ficou a ser, para todo o sempre, a Árvore de
Natal.
(História tradicional inglesa)

Lenda do Bolo Rei

O nosso bolo-rei caracteriza-se por conter no seu interior uma fava surpresa e um pequena brinde, capazes de causarem problemas a quem o trincar,desprevenidamente.
Do ponto de vista religioso,esse costume fundamenta-se numa lenda segundo a qual os Reis Magos, quando viram uma estrela, a brilhar no céu indicando o nascimento do Menino Jesus, logo se encaminharam para Belém.Quando se aproximaram das muralhas que cercam Jerusalém,Baltazar, Belchior e Gaspar disputaram a primazia de oferecer o oiro,o incenso e a mirra.Um padeiro terá então confeccionado um lobo, dentro do qual escondeu uma fava:partilhado pelos três, aquele que ficou com a fava foi o primeiro a entregar o presentinho...

Lenda do Sapato junto da Lareira

Quando,na noita de 24 para 25 de Dezembro de 286, os irmãos quando Soqueiros noite Rrispim e Cripiano fugiam ás perseguições cansaram-se de bater ás portas mas ninguem lhe dava abrigo.
Uma viúva muito pobre, que vivia com um filho numa cabana escondida no bosque, deu-lhes agasalho e comida .Eles comovidos com esta atitude pdiram a Deus que recompensasse a caridosa viúva .
Durante a noite, enquanto ela e o filho dormiam, os "Soqueiros" vendo perto da lareira um par de socos velhos, resolveram fazer uns novos,que deixaram junto ao braseiro antes departirem.
Na manhã seguinte a viúva deparou com os socos novos que estavam a
transbordar de moedas de ouro.
A partir de séc III, ainda segundo a lenda, todas as crianças colocam na
lareira ou no fogão o sapatinho na esperança que se repita o milagre dessa noite.

Lenda do Pai Natal

No século IV vivia em Mira um bispo de nome Nicolau que tinha costume oferecer presentes aos pobres da sua diocese.
Mesmo depois da sua morte as crianças continuaram a colocar os seus sapatinhos à porta de casa esperando a sua visita e prenda.
Isto acontecia na noite de 5 para 6 deDezembro.
Mais tarde este costume espalhou-se por todos os países,mudando-se a tradição para a noite de Natal e chamando de pai-Natal àquele que vinha colocar as prendas no sapatinho.

Lenda da Fonte da Pedra (Alvoco da Serra)

Reza a História que, quando Herodes perseguiu São José, Nossa Senhora e o Menino Jesus, eles fugiram para o Egipto. No seu percurso, passaram pela Serra da Avoaça e N. Senhora quis descansar porque estava muito cansada. Todos tinham sede mas não se via nenhuma nascente por perto. S. José, vendo uma pedra ao pé deles, virou-se para o burro e ordenou:
- Dá um coice na pedra!
O burro obedeceu mas a pedra não tugiu!
S. José ordenou novamente:
- Dá um coice na pedra!
O burro obedeceu e desta vez a pedra gemeu!
S. José ordenou pela terceira vez:
- Dá um coice na pedra!
O burro obedeceu e a pedra chorou!
E desta forma puderam os três matar a sede. A partir daí, a nascente passou a chamar-se Fonte da Pedra e possui propriedades terapêuticas; nomeadamente, a água cura os cravos, isto é, as verrugas das mãos.
Ainda lá estão as três marcas na pedra:
A primeira está seca (não tugiu).
A segunda deita um fio de água (gemeu).
A terceira é a nascente (chorou).
Enquanto descansavam, Nossa Senhora resolveu estender a toalha sobre uma pedra para comerem algo, que a fome apertava. Pois desde então nunca mais o musgo cresceu nessa pedra, como ainda hoje se pode comprovar! Porém , chegou a hora de continuarem a viagem e arrumaram tudo. Quando começaram a andar, Nossa Senhora prendeu o manto no mato que crescia na zona e rasgou-o. Como castigo de tal atitude, decidiu que nunca o mato cresceria, seria sempre pequeno. E assim é, visto que ainda hoje se diz que o mato é como o da Fonte da Pedra, quando se pretende explicar que é de pequena estatura.
Tinha a Sagrada Família retomado a sua marcha, quando chegaram a um terreno onde várias pessoas semeavam a terra. E pergunta S. José:
- Então que semeais aqui?
- Semeamos pão (leia-se centeio)!
- Pois voltai amanhã, que pão colhereis!!
E assim aconteceu: no dia seguinte, as pessoas voltaram e encontraram o terreno repleto de centeio maduro, pronto para a ceifa.
Mais à frente, Nossa Senhora e S. José encontraram outro grupo de pessoas que semeavam igualmente um terreno. E, de igual forma, pergunta S. José:
-Então, que semeais vós aqui?
Sendo estas pessoas de má índole, responderam:
- Semeamos pedras!
- Pois voltai amanhã, que pedras colhereis!
E no dia seguinte, quando as pessoas tornaram ao terreno, encontraram-no cheio de pedregulhos. Diz-se que foi na Pedriça de Unhais, onde ainda se podem ver as pedras.
Entretanto, o rei Herodes não se conformou com a fuga da Sagrada Família e mandou soldados no seu encalço. Estes seguiram o mesmo percurso da Fonte da Pedra e chegaram ao local onde o primeiro grupo de homens ceifava o terreno de centeio. Os soldados resolveram informar-se e perguntaram às pessoas:
- Viram passar um homem a conduzir um burro, onde ia uma mulher com um menino ao colo?
- Vimos, sim senhor! - responderam os ceifeiros. - Passaram aqui quando estávamos a semear este terreno!
Ao ouvir tal, exclamaram os soldados:
- Oh! Estavam a semear?! Então já passaram há muito tempo! Já não os vamos conseguir apanhar!
E voltaram para trás, desistindo da perseguição.

O desastre do Pai Natal

Era véspera de Natal. O Pai Natal estava a preparar-se para começar a viagem... . O trenó estava cheio de presentes, as renas estavam a acabar de comer. Estavam todos ansiosos!
Depois começou a sua longa viagem pelo céu. A certa altura atravessaram uma nuvem quase gelada. As renas arrepiaram-se e despistaram-se... . Perderam-se...
Eles andavam perdidos pelo céu, as renas andavam de um lado para o outro e, como o trenó estava muito cheio, começaram a cair presentes. O trenó ia indo cada vez mais para baixo e foram bater numa árvore.
As renas ainda estavam arrepiadas e o Pai Natal já pensava:
"- Se eu não deixo os presentes nos sapatinhos, as crianças vão pensar que eu não existo."
-Vamos, renas, temos de voltar para o céu para finalmente distribuirmos os presentes.
Mas, quando o Pai Natal reparou, o trenó estava partido. Eles tinham que refazê-lo. Então, repararam que alguém ainda tinha a luz acesa. O Pai Natal foi lá e perguntou:
- Pode emprestar-me um martelo e parafusos?
- Sim, eu empresto-lhe.- disse o sapateiro que ainda trabalhava.
- Obrigado. - disse o Pai Natal.
Depois de o trenó estar pronto, foram começar a distribuir os presentes.
Quando acabaram de distribuir os presentes, foram para casa felizes por terem resolvido tudo.

Um Conto de Natal

Neste período natalino, nada mais oportuno que este conto de EÇA DE QUEIROS, compilado por nós especialmente para vocês, que também são especiais:
"Nos tempos em que Cristo andava pelo mundo, vivia em Jerusalém uma triste viúva, a mais desgraçada das mulheres de Israel Seu único filho,
todo aleijado, jazia sobre uma cama apodrecida, atrofiando-se e gemendo".
Sobre mãe e filho, como uma noite de pesadelos, caiu a mais profunda miséria. Até azeite faltava, para acender a lâmpada de barro, jogada a um canto!
Um dia, um mendigo entrou no casebre, repartiu o pão que trazia com os dois e, enquanto coçava as feridas da perna, contou que havia aparecer um RABI, na Galiléia, um homem que amava as criancinhas e que prometia aos pobres um reino luminoso, maior que a corte de Salomão!
Com os olhos famintos, a mãe quis saber onde encontrar aquele RABI e o mendigo suspirou:
"Quantos o desejavam e quantos perderam a esperança de encontrá-lo! Obed, tão rico e Sétimus, tão soberano, mandaram caravanas atrás do RABI, com generosas promessas de recompensa... E as caravanas voltaram, sem ter descoberto em que mata em que cidade, em que toca ou palácio se escondia JESUS!"
A tarde caía. O mendigo apanhou o seu bordão, desceu pelo duro trilho, entre a urze e a rocha. A mãe voltou a seu canto, mais vergada, mais abandonada... E então, o filhinho, num murmúrio mais débil que o roçar de uma asa, pediu à mãe que lhe trouxesse esse RABI, que amava as criancinhas, ainda as mais pobres e sarava todos os males, ainda os mais antigos.
A mãe apertou a cabeça, esguedelhada:
- "Oh! Filho! E como queres que te deixe sozinho e meta aos caminhos, à procura do RABI DA GALILÉIA? Obed é rico e têm servos e, em vão, buscaram por Jesus, por areias e colinas... Sétimus é forte. Tem soldados e, em vão, correram por Jesus, por todos os caminhos! Como queres que te deixe? Jesus anda por mito longe e a nossa dor mora aqui, conosco, dentro dessas paredes e, dentro delas, nos prende! E, mesmo que o encontrasse
como convenceria eu o RABI a vir até aqui, para sarar um entrevado tão pobre, sobre uma cama tão em pedaços?"
A criança, com duas lágrimas nos olhos, murmurou:
- "Oh! Mãe! Jesus ama todos pequeninos... E eu, ainda tão pequeno e com um mal tão grande e que tanto queria sarar..."
E a mãe replicou, entre soluços:
- "Oh! Meu filho! Como te posso deixar sozinho?
Longas são as estradas da Galiléia e curta a piedade dos homens! Até cães me ladrariam, ao passar... Talvez Jesus morresse... Ninguém o achou! Talvez o céu tenha levado, da mesma forma que o trouxe..."
Erguendo suas mãozinhas que tremiam, o menino suplicou:
- "Oh! Mãe! Eu queria ver Jesus!"
E logo, abrindo devagar a porta e sorrindo, Jesus disse à criancinha:
- "Aqui estou".

Anônimo disse...

Eu só vi o seu site depois das festas todas,mas mesmo assim espero que as suas festas lhe tivessem corrido bem.Boa continuação do ano de 2008.Beijinhos da Cláudia do 6b.