quarta-feira, 6 de maio de 2009

Nobel...e o seu testamento!!!





Prémio instituído pelo químico industrial, inventor da dinamite, o milionário sueco Alfred Bernhard Nobel (1833-1896). Alfred Nobel era filho do inventor Immanuel Nobel e de sua esposa Caroline Andrietta Ahlsell. Aprendeu com o pai os fundamentos da engenharia. Em 1837, indo mal os negócios da família em Estocolmo, o pai Immanuel foi para S. Petersburgo, Rússia, onde veio a prosperar com a fabricação de minas explosivas e máquinas industriais, e para onde levou a família em 1842. O jovem Alfred tornou-se um químico competente já na idade de 16 anos. Estudou química em Paris em 1850 e trabalhou nos Estados Unidos por quatro anos. A família retornou a Estocolmo em 1859.
Interessado em desenvolver explosivos, Alfred Nobel realizou experiências com nitroglicerina líquida, um potente explosivo, superior à pólvora usada até então. Ele inventou uma espoleta rudimentar, consistindo de uma haste de madeira contendo uma pequena carga de pólvora, e metida em um recipiente grande de metal cheio de nitroglicerina. O pavio fazia explodir a pólvora que, por sua vez, fazia explodir a nitroglicerina. Começou a fazer fortuna com o seu invento e a pesquisar novos tipos de detonadores. Em 1865 Nobel inventou a espoleta, uma tampa de metal contendo uma carga de um composto de mercúrio que explodia mediante um choque.
A nitroglicerina era, no entanto, um líquido altamente volátil, que explodia ao menor choque, tornando dificílimo o seu manuseio. Era uma substância tão perigosa que a própria fábrica de Nobel explodiu, matando seu irmão Emil e várias outras pessoas. A solução para o uso da nitroglicerina somente foi encontrada por Nobel quando ele descobriu que ela podia ser misturada. Ele, por acaso, descobriu que a nitroglicerina podia ser manuseada com segurança, sem perder seu poder explosivo, quando misturada com uma terra arenosa e porosa. Ele chamou o produto "dinamite", da palavra grega dynamis, que significa poder, e patenteou seu invento na Inglaterra em 1867, e nos Estados Unidos, em 1868. A dinamite fez Nobel conhecido em todo o mundo, e foi logo usada na abertura de túneis, canais, nas minerações e na construção de estradas e ferrovias.
Em 1875 Nobel inventou a gelatina explosiva, ao descobrir uma mistura mais eficaz que a da dinamite, utilizando nitrocelulose. Investiu parte de sua fortuna no negócio de petróleo de seus dois irmãos, Ludvig e Robert, que exploravam jazidas ao longo do mar Cáspio. Assim, tanto suas inúmeras fábricas de explosivos quanto sua participação na indústria petrolífera fizeram dele um homem extraordinariamente rico. Prosseguiu em seus experimentos químicos e chegou a várias outras invenções, como a seda e o couro artificiais.
Nobel nunca se casou levando uma vida simples, inteiramente dedicada ao trabalho e a poucas distracções, como a de ler e escrever algumas peças de teatro, romances e poemas não publicados. Morreu em 1896 de hemorragia cerebral em sua mansão em San Remo, Itália. Era então do dono de 90 fábricas de explosivos e munições. A abertura de seu testamento, que havia redigido um ano antes em Paris e depositado em um banco em Estocolmo, surpreendeu seus parentes e o mundo.
Ele deixou o grosso de sua fortuna para a constituição de prêmios a quantos fizessem algo de grandioso para o bem da humanidade, nos caminhos da ciência que ele próprio havia trilhado, como o prêmio para a física, a química e a literatura, e outros, como o prêmio Nobel da Paz, que se pensa tenha sido inspirado por seu amigo, o proeminente pacifista austríaco Bertha von Suttner.

3 comentários:

Inês disse...

Olá professora
Gostei muito do que escreveu sobre Nobel ... e o seu testamento:-)

Anônimo disse...

Com a sua invenção matou muita gente no entanto no final da sua vida conseguiu fazer o bem criando o prémio Nobel.
A SUA TURMA 6ºE

Anônimo disse...

Olá professora
nobel 1º fez o mal depois conseguiu fazer o bem




luis teixeira 6 º e