sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A 1ª República




O governo provisório organizou eleições para formar a Assembleia Constituinte, a qual organizou a nova constituição.

A Constituição Republicana ficou conhecida como a Constituição de 1911 pois foi aprovada a 19 de Agosto desse ano.




Manuel de Arriaga foi o 1º Presidente da República eleito pelo povo.
Segundo a Constituição republicana:
• Todos são iguais perante a lei;
• A expressão do pensamento é livre;
• Separação dos poderes: legislativo, executivo e judicial.


Em 1911, 70% da população portuguesa era analfabeta. Portugal precisava de trabalhadores mais instruídos e capazes de acompanhar a evolução das técnicas.

Os governos republicanos vão tomar medidas para melhorar a instrução dos portugueses:
• criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos;
• tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos;
• criaram novas escolas do ensino primário e técnico (escolas agrícolas, comerciais e industriais);
• fundaram "escolas normais" destinadas a formar professores primários;
• criaram Institutos Superiores de ensino técnico;
• criaram as Universidades de Lisboa e Porto e reformaram a de Coimbra.

Medidas para defender os trabalhadores:

• direito à greve;
• direito a 8 horas de trabalho diário e a um dia de descanso semanal;
• criação de um seguro obrigatório para a doença, velhice e acidentes de trabalho.
Em 1914, os sindicatos uniram-se e surgiu a União Operária Nacional, mais tarde (1919) Confederação Geral do Trabalho.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

0 5 de Outubro
















A 4 de Outubro de 1910, em Lisboa, deu-se a revolução republicana.

Partiu de pequenos grupos de conspiradores a que a população aderiu.
O exército monárquico não se conseguiu organizar e os revoltosos venceram.


Na manhã de 5 de Outubro de 1910, dirigentes do Partido Republicano, na varanda do edifício da Câmara Municipal de Lisboa, proclamaram a implantação da República em Portugal.


Foi criado um governo provisório, presidido por Dr. Teófilo Braga.
Medidas tomadas pelo governo provisório:
- Adoptou-se uma nova bandeira;
- O hino nacional passou a ser A Portuguesa;
- A moeda passou a ser o escudo em vez do real;





- Estabeleceu-se a igualdade entre filhos legítimos e ilegítimos.



- Em 31 de Janeiro de 1891 dá-se no Porto a primeira revolta armada contra a monarquia.
- No dia 1 de Fevereiro de 1908, em Lisboa, ocorre o regicídio: são mortos num atentado o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.
- Sobe ao trono D. Manuel II que viria a ser o último rei em Portugal.
Refere o acontecimento em que perderam a vida o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro.

A queda da monarquia




Razões da queda da Monarquia:
o Atraso do desenvolvimento agrícola e industrial;
o O país tinha grandes dívidas;
o A maior parte da população vivia mal;
o Grande agitação e falta de liberdade;
o Portugal, depois da independência do Brasil, organizou viagens de exploração em África, com o objectivo de dominar as terras compreendidas entre Angola e Moçambique. Em 1886, Portugal apresentou um mapa (mapa cor-de-rosa), onde constavam os territórios a que se julgava com direitos. A Inglaterra opôs-se à pretensão de Portugal e, em 1890, enviou um ultimato, exigindo que os portugueses abandonassem esses territórios, sob pena de declaração de guerra. O rei D. Carlos e o governo aceitaram a exigência britânica, deixando o país numa posição humilhante;
o Promessas do Partido Republicano:
- Melhores condições de vida;
- Liberdade.
Escreve uma frase sobre o Ultimato inglês, utilizando as palavras e expressões: Portugal,Grã- Bretanha,conflito,territórios entre Angola e Moçambique, cedeu, mapa cor-de-rosa.

Amor...




Lenços dos namorados...








"Para além destes lenços constituírem parte integrante do trajo do Minho eles eram também usados no Douro Litoral, Trás-os-Montes, Beira Alta, Estremadura, Alentejo e Açores. " Os lenços de namorados" constituíam a um dado momento uma prova da declaração feita pela bordadeira ao seu namorado e na maior parte dos casos esta declaração era atendida e o conversado comprometia-se, também, publicamente nesta ligação usando o lenço por cima do seu casaco domingueiro, colocado ao pescoço com o nó voltado para a frente.
Caso a rapariga não fosse correspondida o lenço voltaria às suas mãos. Se o namorado trocasse de parceira fazia chegar à sua antiga pretendida o lenço, fazendo-o acompanhar de todos os objectos que daquela possuía: fotografias, cartas, etc.
Outras vezes os lenços eram motivo duma simples brincadeira ou troca de palavras. Nas festas os rapazes tiravam os lenços das raparigas simulando uma ligação amorosa. Quando o rapaz já tinha namorada o facto de simular uma ligação com outra ao roubar-lhe o lenço era muitas vezes motivo de desavença entre a sua namorada e aquela a quem o lenço tinha sido roubado.
O lenço no rapaz para além de ser usado por cima do casaco domingueiro podia, também, ser usado na aba do chapéu ou até mesmo na ponta do pau que era costume o rapaz trazer consigo. Quando eram utilizados pelas suas “donas” no seu trajo de festa, estes eram colocados do lado direito da cintura, deixando pender uma das pontas, dando assim à sua indumentária uma graciosidade particular.
Os lenços traduzem os mais variados sentimentos duma rapariga em idade de casar, quer manifestados através dos símbolos que se prendem com a fidelidade, quer através de símbolos religiosos que referem o acto específico do casamento, ou ainda através de quadras de gosto popular, que na maior parte dos casos denunciam a ignorância ortográfica da bordadeira, pois facilmente nos deparamos com erros ortográficos dos mais variados".

Bom Carnaval!!!




segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

1 de Fevereiro de 1908




Ao dia primeiro do mês de Fevereiro do Ano Real de 1908, Dom Carlos I, El-Rei de Portugal, e Dom Luís Filipe II, o príncipe herdeiro, foram assassinados a tiro, na Praça do Comércio, em Lisboa. À época, os jornais noticiavam o "gravíssimo atentado" e a "tremenda tragédia.

Comemorações do Centenário da República- 31 de Janeiro de 1891


A Revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto, registando-se um levantamento militar contra as cedências do Governo (e da Coroa) ao Ultimatum inglês por causa do Mapa Cor-de-Rosa, que pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique.